quarta-feira, 9 de maio de 2012

TATUAGEM MELHORA AUTO ESTIMA



 Maurício Holanda diz que a tatuagem feita por bons profissionais ajuda a esconder cicatriz (FOTO:FABÍOLA  CANGUSSU)



Fabíola Cangussu
Repórter

Há tempos a tatuagem deixou de ser vista como algo demoníaco, como foi decretado pela Igreja católica na Idade Média. Pelo contrário, hoje, além de representar culturas, ela é vista como alternativa artística na hora de esconder cicatrizes e estrias, e surge também como auxiliar na reconstrução da mama.
Não é raro encontrar mulheres que ficam com vergonha em mostrar o abdome por causa das estrias adquiridas após a gravidez, ou mesmo por causa da cicatriz da cesariana. O tatuador e personal trainer Maurício Holanda diz que tatuagem é uma boa alternativa para esses casos.
- É possível esconder as indesejáveis cicatrize e as estrias que incomodam várias pessoas. O segredo é encontrar a arte que atenda a demanda da cliente.  Para que tudo saia da forma desejada, cabe ao tatuador planejar uma tatuagem que case bem com a personalidade da cliente e com a cicatriz, para que no futuro a cliente sempre se refira a arte na pele como algo que tenha a ver com sua personalidade e não como mero esconderijo de uma cicatriz – explica Maurício.
O tatuador alerta que o caminho para se obter bons resultados é a escolha de excelentes profissionais.
- Apenas se deve tatuar uma cicatriz com mais de 12 meses. A tinta adere melhor em cicatriz mais antigas. As marcas salientes o bom profissional usa como efeito, integrando-a ao desenho – afirma.

Maurício Holanda conta que a tatuagem também está ajudando as mulheres que tiveram que retirar os seios por causa do Câncer.
- Já temos exemplos de tatuadores que ajudam as mulheres que passaram por mastectomia. Em muitos casos a aureola e o bico do peito são perdidos na cirurgia. Então após o implante de silicone, o tatuador através do desenho 3D, consegue levantar a auto estima da mulher, devolvendo a feminilidade – comenta.
O tatuador norte americano Vincent Myer é especialista em recriar o mamilo de mulheres que passaram por cirurgia de mama para tratamento de câncer.

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