quinta-feira, 31 de maio de 2012

Aposentadoria com qualidade de vida depende de planejamento


A expectativa de vida do brasileiro, segundo dados do IBGE, sobe a cada ano. Em 1980, a média era de 62,57 anos, hoje teve um crescimento de 10,6 anos, somando uma média de 73,17 anos. Mas além de comemorar esse ganho, especialistas alertam a necessidade de usufruir essa conquista com uma maior qualidade de vida. Esse tema será debatido do dia 31 de maio, (hoje) no Portal Eventos, a partir das 19:30 , com as palestras Aposentadoria com Qualidade de Vida – Planejar é dever de todos.

O palestrante Pedro Fernandes de Souza, com mais de trinta anos de experiência na área contábil e psicólogo,  diz que esse encontro servirá para dar destaque a importância do planejamento.


- Segundo Celso Vasconcelos PLANEAR É ANTECIPAR AÇÕES PARA ATINGIR OBJETIVOS. Nesta perspectiva “planejamento” deixa de ser propriedade de algumas poucas áreas do saber, tornando-se responsabilidade de todos, uma vez que é inerente ao ser humano “atingir objetivos”. Reforçando esse conceito de “Planejamento” e fazendo uma analogia com o mundo da Pessoa Jurídica verificamos que o administrador omisso responde, e sujeita às responsabilidades legais que a falta desse planejamento possa acarretar. Assim, qualquer interessado nos resultados de uma empresa, de forma direta ou indireta, sejam eles acionistas, tem todo o direito de responsabilizar a administração por falhas ou ausência de um perfeito e competente Planejamento Tributário Fiscal – explica o palestrante.

Segundo Pedro esse reflexão ilustra que planejamento diário da vida, ainda que não sistematizado, existe.

- Temos um plano e traçamos metas para atingir nossos objetivos. É só perguntar ao seu filho o que ele quer ser quando crescer. Pergunte a si mesmo o que você quer para seu filho! Com certeza existe um plano, como disse, ainda que não-sistematizado.



 Quanto à aposentadoria, o que é “planejar” e o que são antecipar ações?



O especialista ressalta que O conceito de “planejamento” não muda em nada, o que se precisa mesmo é perguntar: o que é aposentadoria e qual a sua importância na qualidade de vida das pessoas, quando estas não mais fazem parte da estatística economicamente ativa.



- Antecipar ações, após reconhecer tal importância, é “investir” numa seguridade que lhe favoreça oportunidade de retorno com mínimo de risco, iniciando no momento oportuno que a vida lhe oferece. Por que falo de momento oportuno? Porque sabemos que a nossa “cultura do imediato” não nos força a um investimento a “longo prazo” principalmente os jovens recém-formados, nas mais diversas áreas e que iniciam trabalho como autônomo, renega a si mesmo o direito de Contribuir para com a “Previdência”, e aqui eu faço um recorte para referir-me ao Regime Geral de Previdência Social.



Outro grupo que merece boa reflexão são as mulheres, ou melhor, “as dona-de-casa”. Este grupo está distribuído em 3 (três) subgrupos, que são:

  • As donas de casa que tem uma ocupação profissional oficial – graças à Deus é uma maioria (entendo e espero);
  • As donas-de-casa, que vivem exclusivamente como “dona-de-casa” – a cuidadora - , cujo número não é tão pequeno, e
  • as “dona-de-casa” que nem sempre são cuidadoras, cuja situação financeira não lhes impõe a necessidade de um trabalho remunerado, e contratam “cuidadoras”, liberando-as e algumas têm vezes ocupações de ordem social – voluntariado -, o que “graças à Deus é uma minoria (espero).



Importante



Parte desta população de “donas-de-casa”, com relação à aposentadoria – com exceção do 1º grupo de mulheres que concorre em igualdade de condições, e às vezes até superando o homem, é tão vulnerável quanto o jovem recém-formado que entra no mercado de trabalho como “profissional liberal” e que dificilmente contribui, ou seja, investe a longo prazo para sua aposentadoria.



É preocupante o 2º grupo, que por falta de condições e principalmente de conhecimento, não utiliza de benefícios relevantes para seu futuro, como a contribuição especial criada exclusivamente com a intenção de ampará-las quando mais tiverem necessidade e suas “forças” não mais permitirem a execução do “labor”, do cuidado.



Não menos preocupante o 3º grupo que, embora se alimente de uma condição financeira, hoje favorável para esta realidade, pode não ser sustentável para “toda a vida”, levando muitas vezes ao dissabor do abandono afetivo-psicosocial, por falta de um “planejamento” que lhe permitisse uma Aposentadoria com Qualidade de Vida, ou seja, garantir a continuidade e direito de “sonhar”.



A outra contribuição para este evento versará sobre os impactos emocionais afetivos-culturais, tanto do sujeito como de sua família, quer na fase que antecede a aposentadoria quer na vivência própria desta experiência, o que deve ser é“oportunidade”, conquista  e “realização”.



Na oportunidade será abordado alguns fatores que contribuirão decisivamente no comportamento das famílias em vista de aposentadoria cuja estrutura exigirá uma “reorganização”, mudanças estas que poderão ocorrer de forma equilibrada ou desordenadamente, de conformidade com a visão de mundo e o que representa para esta família a aposentadoria.

Maiores informações pelo fone (38) 9138 1384

Nenhum comentário:

Postar um comentário