domingo, 10 de abril de 2011

Colégio Sólido investe em sistemas de segurança

Após tragédia ocorrida em uma escola municipal do Rio de Janeiro, em que um homem disparou com armas de fogo contra alunos dentro das salas de aula, abre-se o debate no Brasil sobre como as instituições de ensino podem se proteger contra ações semelhantes.

Em Montes Claros, desde o início de suas atividades, o Colégio Sólido investe em sistemas de segurança, que colaboram para o controle da entrada e circulação de pessoas dentro da escola. Além da presença de funcionários do colégio na portaria que recepcionam e identificam quem chega, um sistema interno de câmeras, espalhadas desde a entrada até os corredores, grava e armazena imagens, como detalha o diretor administrativo Charles Rodrigues Pereira:

- A rede de ensino atual tem investido no sistema de segurança com câmeras em circuito fechado, que ajudam bastante a identificar quem entrou e saiu da escola, além da pessoa notar que está sendo vista. No Sólido, trabalhamos também com catracas biométricas nas unidades do pré-vestibular e ensino médio, que identificam através da digital, sem a possibilidade de falsificação já que ela é única, além de um cartão e o uso obrigatório do uniforme para entrada dos estudantes. Isso traz uma tranquilidade, pois só entra aquele aluno que cadastrou previamente a sua digital e que é reconhecida pelo sistema. Os visitantes, no caso de fornecedores, são identificados na portaria, e geralmente já são pessoas que estão dentro de nosso círculo comercial, que nós já conhecemos e fazem parte da nossa rotina. Mas qualquer outra pessoa que venha a nos visitar, é feita identificação. Há situações que até mesmo nem chegam a entrar na escola, já que são atendidos na própria portaria – conta.

Para Charles Pereira, toda a segurança ainda é pouca, mas esse investimento é essencial para tentar inibir ações que venham a colocar em risco a integridade dos alunos.

- As agências bancárias, por mais que elas se protegem com portas giratórias, detectores de metal, mesmo assim, nenhuma delas é segura. Nelas, a gente não pode nem mais falar no celular. Os sistemas de segurança de qualquer escola são muito menores que o dos bancos. Mas buscamos outras maneiras de nos protegermos, como, por exemplo, evitando trabalhar com valores grandes na escola. Muitas vezes, o pai não entende isso. No dia a dia, querem efetuar pagamento de mensalidades na escola por falta de tempo. Isso poderia expor o aluno a um assalto, até mesmo com um refém – ressalta.

Sobre a fatalidade ocorrida no Rio de Janeiro, ele completa:

- O psicopata não tem um traço físico definido. Ele pode ter um desequilíbrio emocional que pode ser externado a qualquer momento. Não tem como saber quando ele vai agir e de que forma. Mas buscamos inibir o máximo possível este tipo de ação

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