Os professores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) realizaram
assembleia nesta terça-feira (28) e decidiram dar continuidade à paralisação,
iniciada no dia 19 de junho na instituição. De acordo com a coordenadora do
comando de greve, Dirlene Marques, os motivos da persistência são a falta das
negociações do governo com alguma entidade que represente diretamente a
categoria e de propostas que atendam as reivindicações dos profissionais da
área. “Estamos nos mexendo para poder buscar apoio de parlamentares que
representem as universidades, para que eles façam pressão junto ao governo e
intermediem esse diálogo”, afirma.
A próxima assembléia está agendada para o dia 5 de setembro, às 14h, segundo
informações do Sindicato dos Professores de Universidades Federais de Belo
Horizonte e Montes Claros (APUBH).
O reajuste
A
última proposta enviada pelo governo federal assegura que todos os docentes
terão um reajuste de pelo menos 25% sobre a remuneração de março, quando houve
aumento de 4%. Para os professores titulares, o aumento chega a 40%. Os valores
seriam pagos em três parcelas, nos anos de 2013, 2014 e 2015.
Segundo o
governo, esta é a segunda e definitiva proposta apresentada. Na primeira, os
reajustes partiam do índice de 12%, e o curso seria de R$ 3,92 bilhões. Agora,
com os novos índices, o impacto no Orçamento da União é de R$ 4,2 bilhões. Além
disso, a aplicação dos índices foi antecipada para março de cada ano (antes
estava prevista para começar em julho).
FONTE:G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário