segunda-feira, 20 de março de 2017

SISTEMA DIVINA PROVIDÊNCIA DE SEDE NOVA

Tive a honra de participar do Segundo Café da manhã do Sistema Divina Providência, uma entidade que trabalha com a prevenção social, despertando sonhos e expandindo os horizontes de adolescentes, através de cursos profissionalizantes, diálogos sobre ética e comprometimento consigo mesmo e com as pessoas de seu convívio.

 Sabemos que exemplo e oportunidade fazem a diferença e sabemos também, que entidades como essa necessitam do apoio de todos. Convido vocês, meninos e meninas a conhecerem. Talvez, a sua palavra e o seu sorriso seja o suficiente para mudar o destino de nossa juventude.

Obrigada Jaqueline Jacqueline Marques pelo convite para a inauguração da nova sede da Divina Providência e obrigada Alessandra Marques de Oliveira pela companhia!

Parabéns a todos os envolvidos, assim abraço cada uma e cada um, na pessoa de Jaqueline e Paulo Santiago. 


Estou a disposição de vocês para o que precisarem! Inclusive, compartilhar sorriso! 

DISCUSSÃO SOBRE QUALIDADE DE MORTE É PREMIADA NA BRASCON

                     ALUNOS DE MEDICINA RECEBEM PREMIAÇÃO NA BRASCON
Estudantes desenvolvem trabalho em prol de  tratamentos terminais oncológicos e ensino de medicina.
Foto (divulgação)


Samara Nogueira

A fase terminal nos pacientes oncológicos na perspectiva do estudante de medicina. Esse foi o tema do trabalho pelo qual Ana Lídia Ferreira e Enzo Santiago receberam o prêmio de 2º lugar na Brascon( Brazilian Graduate Students Conference) 2017. Estudantes do segundo período do curso de Medicina das Faculdades Santo Agostinho, em Vitória da Conquista, Bahia, eles foram os únicos brasileiros da área a receberem a premiação.

O projeto nasceu após identificarem a dificuldade dos médicos em lidar com pacientes em fase terminal de câncer. Para descobrirem a raiz desse problema, eles analisaram a grade curricular dos cursos atuais de Medicina. “ Descobrimos que muitas faculdades não ofereciam o contato e o estudo com pacientes. Então, começamos a questionar como isso afeta o futuro profissional do estudante”, explica Enzo. Eles foram orientados pelo Rádio Oncologista e Coordenador do Curso de Medicina, Luiz Henrique de Almeida Ventura. 

Para a elaboração do projeto, os acadêmicos consideraram não só os médicos, mas os outros profissionais envolvidos no tratamento da doença. “Levantamos também a questão multiprofissional e começamos a questionar como desenvolver um tratamento melhor para esse paciente. Muitas vezes, as pessoas não morrem só por causa do câncer e sim pela tristeza”, enfatiza Enzo. Além dessas duas vertentes, eles analisaram a perspectiva da doença na visão dos pacientes e familiares, tentando entender como o estado psicológico deles influencia no tratamento.

Os alunos apresentaram o trabalho nos Estados Unidos no período de 9 a 11 de março, na Universidade do Sul da Califórnia, em Los Angeles. A Brascon é considerada a maior conferência internacional desenvolvida por brasileiros doutorandos ou pós-doutorados. Ela tem como objetivo a troca de conhecimento científico e tecnológico. Além do prêmio, a experiência proporcionou possibilidades de trabalhos para os estudantes. “Estamos felizes. Recebemos várias propostas de pessoas que querem trabalhar com nosso projeto”, afirma Enzo. Lídia completa ressaltando a importância da instituição durante todo o processo.

“A experiência foi incrível. Embora você deseje um dia apresentar algum trabalho no exterior, parece que é algo fora da realidade. Vi que, para participar, basta querer estudar e receber apoio da instituição de ensino ”, afirma a estudante.

Apesar do prêmio, o trabalho ainda não terminou. Os jovens pretendem desenvolver mais o projeto, ampliando-o para uma gama maior de profissionais e estudantes. Eles buscam, dessa forma, chegar a conclusões mais específicas sobre o assunto. “ Vamos continuar o trabalho com estudantes de todos os períodos e os demais profissionais envolvidos. O objetivo é dizer se a diretriz do curso de medicina é eficiente ou não”, explica Ana Lídia

Segundo o orientador, o projeto traz benefício aos estudantes de medicina, profissionais da saúde e aos pacientes terminais. “ Vamos conseguir, a partir desse trabalho, entender como as instituições de ensino estão lidando com o tema, formando profissionais mais bem preparados. Isso consequentemente influenciará de forma positiva no tratamento do paciente”, afirma. Ele acrescenta que o projeto ainda poderá implicar na redução do índice de depressão dos profissionais de medicina, pois, eles estarão mais aptos a lidar com pacientes em situações terminais

UNIMONTES SOLIDÁRIA ATENDERÁ 19 CIDADES NESTE ANO

Em 2017, a Universidade Estadual de Montes Claros comemora 15 anos de implantação do Projeto Unimontes Solidária, que serão celebrados ao longo do ano com a ampliação das ações  extensionistas na área de abrangência da instituição. Foram selecionados por meio de edital seis municípios para receber as equipes de voluntários da universidade. Mas por causa do número de cidades inscritas e da comemoração da data histórica também serão atendidos outros 12 municípios, totalizando 18 cidades contempladas. As ações são coordenadas pela Pró-Reitoria de Extensão e na próxima quinta-feira, 23, realiza reunião com os representantes dos municípios selecionados para receber as equipes de voluntários. Na oportunidade, será assinado o termo de compromisso que oficializa a adesão dos municípios ao projeto. A reunião está marcada para as 15 horas, no Salão dos Conselhos, no prédio da Reitoria (prédio 5 do campus-sede).
O projeto envolve os alunos dos diversos cursos da Unimontes, que, supervisionados por professores, visitam os municípios como voluntários, onde realizam as ações solidárias junto à população de baixa renda. Assim, os estudantes colocam o conhecimento produzido na sala de aula a serviço da comunidade.
Por intermédio do edital, foram selecionados os municípios de Urucuia, São Romão, Botumirim, São João do Paraíso, Berizal, Montezuma e São João da Ponte. Na seleção, foram avaliados e priorizados os municípios  com índices econômicos e sociais ainda abaixo da média do restante do Estado. Foram considerados aspectos como: Produto Interno Bruto (PIB) per capita baixo e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) baixo – em relação à média de Minas Gerais, além dos índices mais elevados de analfabetismo e de mortalidade infantil.
O coordenador de Apoio ao Estudante e do Projeto Unimontes Solidária, professor Gilson José Fróes, explica que, após a seleção com base nos critérios previstos no edital, o reitor da Unimontes, professor João dos Reis Canela, e a pró-reitora de Extensão, professora Jussara Maria Carvalho Guimarães, "em caráter excepcional", decidiram que o número de municípios em 2017 seria ampliado, tendo em vista a comemoração dos 15 anos do projeto e o número de cidades inscritas. Assim, a quantidade de comunidades atendidas será ampliada neste ano.
Desta forma, as equipes de acadêmicos voluntários, em ações semelhantes às do Unimontes Solidária, vão visitar outros 12 municípios, a partir de outros projetos da Universidade, como o Multicampi: Bonfinópolis de Minas, Ibiaí, Gameleiras, Ibiracatu, Salinas, Brasília de Minas, Almenara, Coração de Jesus, Engenheiro Navarro, Capitão Enéas, Varzelândia e Mirabela.
ÁREAS DE ATENDIMENTO

As atividades voluntárias são realizadas nas áreas de educação, saúde, assistência social, meio ambiente, organização social, desenvolvimento sustentável, cidadania, arte, cultura, entretenimento, esporte e lazer, entre outras, de acordo com as demandas específicas dos municípios. São atendidos moradores da área urbana e da zona rural.

SANTO AGOSTINHO COMEMORA APROVADOS NO MESTRADO DA UNIMONTES.

Samara Nogueira
              
Os egressos de Direito das Faculdades Santo Agostinho Pedro Abdar Ramos, Dandara Castro e a estudante do 5 º período do mesmo curso, Clarissa Soares, foram aprovados no processo seletivo para o Mestrado em História Social, na Universidade Estadual de Minas Gerais (UNIMONTES). O curso com duração de dois anos, terá início na última semana de março.

Conforme o bacharel em Direito e Professor, Pedro Abdar, a busca pelo mestrado foi motivada pelo desejo de se tornar docente universitário e compreender com mais aptidão a sociedade, o Estado e as ciências humanas. Além disso, ele ressalta a importância do mestrado no desenvolvimento da pesquisa dentro do direito, contribuindo para que a área seja menos legalista. “Meu projeto de pesquisa visa compreender o estado do século XX, tema relacionado também com o Direito. Devemos incentivar essa multidisciplinaridade, as Faculdades Santo Agostinho representam uma vanguarda nesse quesito”, argumenta Pedro.

 Para Clarissa Soares, historiadora e estudante do 5º período de Direito, o mestrado também significa o desenvolvimento de um direito mais amplo e diverso.  “Apesar de o mestrado ser em História, acredito nessa interdisciplinaridade e na possibilidade de perceber o Direito de maneira não isolada. Meu tema de pesquisa, por exemplo"

Segundo ela, essa visão foi desenvolvida nas Faculdades Santo Agostinho. “Eu participei de alguns grupos de estudo que permitiram o contato com professores que me incentivaram muito a escrever e tentar o processo seletivo para o mestrado. hoje tenho total certeza de que a docência e a área da pesquisa são realmente o que eu quero”, conclui. 
        
Assim como os outros, a mestranda e Professora Dandara também acredita que o mestrado contribuirá para a realização de pesquisas nas quais a história, direito e outras disciplinas possam coexistir e desenvolverem juntas. “ No caso do direito essa possibilidade diminui seu pragmatismo”, finaliza. 

De acordo com Rafael Soares Duarte de Moura, Coordenador do curso de Direito das Faculdades Santo Agostinho, a conquista dos estudantes reflete características do curso da instituição. “ Ver essa aprovação em programas stricto sensu reconhecidos, como o da Unimontes, causa muita satisfação. Formamos um acadêmico não apenas para trilhar as carreiras públicas ou de advogado, investimos muito em pesquisa, ensino e extensão. Queremos despertar a vocação para docência”, conclui.

ICMS PELO ESPORTE

Campeonatos, festivais, olímpiadas, cursos e aulas modificam a rotina dos moradores nos municípios mineiros. O aumento da oferta de atividades esportivas é viabilizado pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Esportes (Seesp), por meio do programa ICMS Esportivo. A iniciativa incentiva o segmento e, só no último ano, mobilizou 359 municípios com o montante superior a  R$ 8,3 milhões, oferecendo eventos que agradam a todo tipo de público.

A cidade de Campo Belo, localizada no território Oeste de Minas Gerais, ilustra bem como funciona esse mecanismo. Em 2016, o município esteve recheado com mais de 100 atividades esportivas distribuídas por todo o calendário. Para o incremento do esporte em Campo Belo, a prefeitura contou com cerca de R$ 140 mil da Seesp, no último ano.

Muitas modalidades esportivas foram abarcadas para atender ao maior número possível de atletas. Foram realizados campeonatos de futebol, peteca, tênis, atletismo, natação, basquete, vôlei – este envolvendo seis cidades da região –, jiu-jitsu, entre outros.

Campo Belo também recebeu eventos de maior porte, que trouxeram ao município não só atletas de fora, mas espectadores em busca de momentos de emoção, como os festivais de Motocross, Capoeira ou as mini Olimpíadas infantis.  

A inclusão foi outra preocupação dos organizadores da prefeitura. Duas ações foram preparadas especialmente para o público da terceira idade: atividades recreativas no poliesportivo da cidade e o Festival de Dança. Juntas, elas mobilizaram mais de dez municípios. Com o mesmo sentido, foram pensadas e realizadas, na localidade, as paraolimpíadas, em atendimento aos atletas com deficiência.

Cláudio Nicolau, da Secretaria Municipal de Esportes de Campo Belo, comemora o investimento, explica o alcance dos resultados e traça perspectivas. “A melhoria nas ações do esporte de Campo Belo reflete também no desenvolvimento da cidade no geral. Há avanços na renda, na qualidade de vida, na agenda de lazer dos moradores do município. Tentamos pensar uma programação que agrade a todo tipo de público”, afirma.

O secretário de Estado de Esportes em exercício, Ricardo Sapi, vê o esporte como instrumento de superação e transformação. “É preciso levar o esporte para o cotidiano das pessoas e, sem os recursos do ICMS Esportivo, muitas prefeituras não teriam os meios para fazer isso”, observa.

O estudante de Educação Física, ​Lucas Paulo Souza, de 31 anos, auxilia nas aulas de futsal. Com participação ativa na organização de campeonatos na modalidade, ele convive diariamente com alunos de 5 a 16 anos. Uma oportunidade de aprendizado não apenas sobre o jogo, mas também para a importância da recreação e do esporte para a formação cidadã.

“Podemos perceber o impacto do futebol na vida dos meninos. A melhora da disposição e aumento de energia associados ao espírito esportivo e facilidade no convívio social mostram que as crianças evoluem brincando e disputando”, conta o estudante, com a percepção de que as crianças ficam mais saudáveis e felizes, à medida que se envolvem com as aulas.

ICMS Esportivo

Casos como esse de Campo Belo também acontecem em outras cidades mineiras que creditam ao ICMS Esportivo o êxito das ações. Em 2015, segundo a Seesp, foram registrados 274 Conselhos Municipais ativos, com 5.240 projetos aprovados e quase 470 mil pessoas beneficiadas. Os dados de 2016 estão sendo computados.

O mecanismo consiste no repasse, por lei, de 0,1% da cota parte  do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) pertencente aos municípios para investimento no Esporte